Confira os depoimentos da EQUIPE 2012 e das Escolas que participaram da 5ª edição do programa educativo Trilha dos azulejos.
* sócias diretoras da Tríade patrimônio, turismo educação
Mesmo
antes de trabalhar diretamente com o programa educativo Trilha dos Azulejos,
eu percorri Brasília por caminhos até então desconhecidos, sendo conduzida pela
mão por uma empresa feita de sonhos, a Tríade. Também ela me proporcionou a
oportunidade de aprofundamento nessa caminhada sem fim.
Ainda
me considero uma recém chegada em Brasília, pois é dessa forma que me permito
ser encantada a cada novo detalhe descoberto, apresentado, estudado, olhado...
E foi com esse olhar despretensioso que mergulhei na Trilha dos Azulejos com
investimento de tempo, de vontade, de trabalho e de curiosidade, graças às
portas que me foram abertas pela Tríade.
Athos
Bulcão, com seus trabalhos fantásticos e simplicidade cativante (de espírito e
de proposta)... Lucio Costa, com seus ideais tão lógicos e perfeitamente
encaixados na realidade, nada utópicos... Oscar Niemeyer, com as construções
imponentes e fluidas ao mesmo tempo, se infiltrando na paisagem e se
construindo junto com ela... Burle Marx, cheio de ciência imperceptível aos
meus olhos leigos... Sim, JK tem seu lugar na história de Brasília, não nego,
mas existem muitos outros personagens que só ganharam corpo, e corpo presente, depois
do passeio por esse programa.
Assim
como eu fui transformada por ter percorrido essa deslumbrante trilha, é muito
improvável que as crianças também não tenham sido transformadas. Puderam
participar de momentos tão divertidos e leves que é possível nem terem
percebido o volume incalculável de aprendizado para a vida, para a escola, para
os estudos, para a cidade. Os momentos em sala, na aula-passeio e na produção
dos azulejos construíram uma base, que acredito ser sólida, para a continuidade
de um agir consciente e contextualizado.
Assim
como já conhecia e acreditava no potencial educativo da arte, acredito (ainda
mais) no potencial educativo também do patrimônio cultural como um todo
(material ou imaterial), sendo ambos, a arte e o patrimônio, imprescindíveis
para a construção de um olhar atento e preocupado com a manutenção dessas nossas
riquezas.
Viver a experiência de trilhar por Brasília durante essas tardes quentes, por três meses, além de intenso, foi enriquecedor.
O projeto é sério, exige empenho, atenção, cuidado
e muita responsabilidade. Além do material que carregávamos diariamente nos
“kits” (almanaques, papéis coloridos, lápis de cor, tesoura, cola, “bigodes” e
“óculos de aro preto”), carregávamos também pequenas vidas de olhinhos
brilhantes e curiosos dentro dos ônibus confortáveis que trilharam por Brasília
atrás dos azulejos do mestre Athos.
Todo esse “peso”, toda essa responsabilidade
carregada em nossos “kits de trabalho”, contrabalanceava com a ludicidade e a
“leveza” com que o trabalho foi conduzido.
Então, eu posso declarar nesse depoimento que
aprendi com os grandes personagens da nossa jornada diária, que jogar com os
“contrastes” na rotina a faz ficar mais branda, mais suave, e o trabalho fica
bem agradável...
Resumindo, viver essa experiência foi seguir à
risca as orientações de Niemeyer para Athos Bulcão: “Leve, pesado. Leveza,
peso...”
Brasília,
Athos, patrimônio, arte. Dois eixos permeados por quatro escalas, as da
delicadeza, da dedicação, do carinho e do conhecimento. Dimensões de um projeto
realizado na proporção escola-mediadores-supervisão e produção. Percorrer a
trilha dos azulejos é voltar a ser criança para olhar novamente, brincar com a
arte. Fazerarte. Conhecer a cidade-parque, seguir as formas e cores da
cidade-galeria.
É
uma experiência prazerosa e gratificante: pelo aprendizado, pelo olhar, pela
arte, pela convivência, pelas pessoas com as quais se trabalha. Agora
ficam as fotos e as memórias, um patrimônio tombado pelos sorrisos e pela
saudade.
Valeu, Tríade!
Como mediador, sinto que ganhei tanto com este
programa quanto as crianças das onze escolas por onde a equipe da Tríade passou
nos últimos meses. Foi um trabalho enriquecedor. Falar da cidade onde escolhi
morar e da arte que está presente nela foi um privilégio, além da oportunidade
de conhecer e explorar lugares que antes não conhecia.
Transmiti meus conhecimentos sobre Brasília e Athos
Bulcão da melhor forma que pude, com o desejo sincero de ajudar na educação de
quem aprende algo novo todos os dias.
Cada semana foi diferente, mas sempre houve
cuidado, interesse, surpresas, desafios. Na memória me vêm imagens das escolas,
professoras, alunos, lugares, e fico satisfeito pela certeza de que
proporcionamos uma experiência de aprendizado diferente, lúdica e marcante.
Nos últimos dias de atividades, ficava feliz ao ver
que as crianças tinham aprendido de verdade sobre arte, patrimônio, sobre os
personagens de Brasília; que aproveitaram o almanaque, as atividades práticas,
as brincadeiras; que o passeio havia sido realmente único, pois muitos não
conheciam os lugares aonde íamos e os que já conheciam aprendiam coisas novas!
Dava pra ver a alegria das crianças, nos pedindo que voltássemos, que
ficássemos mais tempo... E pra mim também foi divertido e leve. A energia das
crianças é contagiante e a sede de aprender é genuína e inspiradora.
Agradeço à equipe da Tríade pela experiência e aos
que compartilharam o dia a dia nas Escolas Classe de Brasília: minha
supervisora, Alice, minha companheira de sala de aula, Simone, e os colegas,
Maurício e Gabriel. Certamente é um trabalho que vai deixar saudades!
Como já conhecia o trabalho da
Tríade por amigos que já colaboraram com o projeto, quando soube da seleção, já
possuía o interesse de trabalhar nesta empresa. Desejava participar do programa
devido a sua estrutura e a sua abordagem.
Por ser um programa que atua em
escolas públicas durante três dias, de forma interativa, interdisciplinar e
prática, o programa educativo Trilha dos Azulejos se mostrou um projeto
completo do ponto de vista pedagógico. Isso o torna mais efetivo na educação
visual que os programas educativos de espaços fechados como os centros culturais
de Brasília. Por isso, enquanto mediador, admiro a iniciativa do programa Trilha dos Azulejos.
Porém, o Trilha não é somente um programa de arte-educação,
mas também um movimento fenomenológico, um desvelamento da cidade. Assim, o
programa se mostra importantíssimo, pois aborda a história, a utopia, o
patrimônio. Por meio do projeto, reavivamos nos jovens estudantes as ideias e
intenções que agenciaram a cidade-jardim, e denunciamos as ideias e intenções
que saqueiam o patrimônio mundial. E mais, conectamos esses pequenos com a
história da arte ocidental em uma de suas maiores explosões, com padrões
estéticos que transformaram toda a nossa relação sensorial com o mundo no
século XX. Enquanto mediador, sinto que trabalhei realizando pontes no tempo,
trabalhei ligando gerações, criando/transmitindo memória, para que, um dia, as
próximas gerações realizem a utopia que é Brasília.
Athos Bulcão é o devir-criança de Brasília. A
melhor escolha para reunir as mais diversas experimentações que formam Brasília
e mostrá-las para as crianças, para que, seguindo um ideal construtivista, elas
se tornem artistas de sua própria realidade.
A cidade para mim é outra agora. Meu
próprio olhar mudou. Semana após semana, aprendendo continuamente, observando
os detalhes, seguindo o olhar das crianças, tudo isso misturou a cidade oficial
com a cidade da minha infância. Também comecei a admirar duas novas figuras,
antes somente conhecidas: Athos Bulcão, claro, e Burle Marx, uma grande
surpresa. Outra coisa que foi importante para mim, foi o contato com as
crianças. A afetividade que elas mostravam e a maneira como elas se apropriaram
dos conteúdos foi muito gratificante.
Quero agradecer a toda equipe,
sempre comprometida e presente. Diretores, coordenação, supervisão e
mediadores, todos foram importantes. Quero agradecer, especialmente, ao
Eduardo, que estava ali, lado a lado, me salvando quando o pensamento me
escapava ou quando as lâminas ficavam caindo do quadro. À Marielle, minha
supervisora que, durante todas as semanas, deu muito suporte e retorno sobre o
meu trabalho, sempre me ajudando. Foi ela que me chamou a atenção para a obra
do Burle Marx. E também quero agradecer a outra dupla da manhã, com quem eu
aprendi muito, Mateus e Ylian.
Participar do programa educativo Trilha dos
Azulejos foi realmente uma experiência única, principalmente por dois motivos:
Para além das
perspectivas da arte, do patrimônio e da educação, estivemos em contato direto
com as crianças que, ao nos receberem sempre com tanto carinho e alegria, foi
impossível não sentir emoções mil de uma escola para outra. A experiência de
poder introduzir um conceito diferente no que tange à pedagogia de projetos e à
responsabilidade maravilhosa de sair do contexto da sala de aula com os
pequeninos. Foi incrível!
Obrigado a toda equipe Tríade, a todas as
professoras que nos receberam, a todos os pequeninos empolgados com o nosso
trabalho e a Brasília, por ser o palco principal desse projeto de sucesso! Que
o programa seja permanente e contribua com o surgimento de novas visões de arte
urbana nas cabecinhas dos pequenos!
OBRIGADO CRIANÇADA! ESSE PROJETO É PARA VOCÊS!
Mateus Bochese
*estudante de história. Mediador Trilha dos Azulejos
Este ano foi o segundo ano que pude
participar da aplicação do Trilha dos Azulejos, programa educativo que vejo
com muito carinho, principalmente ao me deslumbrar com a recepção das crianças
e de toda comunidade escolar ao programa.
Quando mostro a um aluno o que é Brasilia,
não penso que estou mostrando só a ele, penso quantas pessoas vou atingir: o
aluno chegará em casa mostrando tudo que aprendeu sobre a cidade onde nasceu e
mora, mostrando que Brasilia é muito mais que uma cidade burocrática.
Como estudante de historia, sempre me
deparei com a falta de conhecimento que as pessoas têm sobre sua própria história,
a falta de significados em relação à construção de Brasília. O programa permite
tapar estas lacunas de uma forma completa, não apenas com conhecimento, mas
também com a vivência e a criação.
O conhecimento sobre a cidade vem no
primeiro dia, repleto de informações: desde a missão Cruls até Brasília patrimônio.
Passa por JK e chega a Burle Marx. Porém, o ponto alto do primeiro dia é falar
de Athos Bulcão e ver Brasília com um outro olhar. É olhar o Teatro Nacional e
entender os blocos da fachada. É conhecer os motivos de termos uma cidade
assim, uma cidade de curvas com arte.
Descobrir Athos Bulcão é ver a arte
simples. Ver os azulejos nas paradas de descanso do Parque da Cidade e entender
que arte não é necessariamente feita para ficar em museus. E isso tudo que
ensino para os alunos não é simplesmente para eles, é pra mim também.
Descobri Brasília com a Tríade. Apaixonei-me
por cada canto desta cidade monumental. Aprendi muito e aprendo mais a cada
aplicação. Entender a cidade e a sua história traz um sentimento de
preservação, vemos a importância de ter cada coisa no seu lugar. Brasília é
isso: um ideal de perfeição.
Se hoje posso falar de Brasília, se posso
ensinar sobre Brasília, é porque encontrei no meu caminho o programa educativo Trilha dos Azulejos. A cada aplicação do programa vejo um maior número de
pessoas se preocupando com o patrimônio, e não apenas por ser publico, mas por
saber o que ele significa.
Obrigado Tríade por, mais uma vez,
acreditar no meu trabalho e por me ensinar cada vez mais a entender a história
de Brasília.
Ylian Miranda
*estudante de história. Mediador Trilha dos Azulejos
Participar dessa edição do programa educativo Trilha dos Azulejos foi uma ótima experiência de aprendizagem. Aprender o
sentido, o significado, o valor das obras de Athos Bulcão inseridas na “obra
mestra” que é Brasília.
A necessidade de se conhecer Athos Bulcão, sua vida
e obra, juntamente com todos os artistas que concretizaram o novo e o diferente
– e, porque não, o sonho – é atividade permanente. O Programa faz sua parte
nessa ação, compartilhando de maneira diversa e divertida assuntos da maior
importância, capítulos da história de um Brasil que se quis do futuro em todas
as dimensões.
Os três dias que passei em cada escola fez com que
eu vivenciasse um pouco da realidade educacional de Brasília. Ótimas escolas
com alunos promissores e interessados, mas também escolas deficientes e
desestruturadas. Mas afirmo, sem medo, que todas as crianças compreenderam
aquela matéria sem cor que habita em todo o artista, a criatividade. Crianças
criativas que, por mais inquietas e enérgicas que fossem, faziam ótimos painéis,
seguindo seus critérios de escolha nas cores e nas formas.
Assim, repetindo o que disse no começo, esta foi
uma ótima experiência de aprendizado. Uma aprendizagem mútua.
Escola Classe 308 Sul –
ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 206 Sul –
ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 05 do Cruzeiro – ALUNOS e PROFESSORAS
Centro de Ensino Fundamental 01 do Planalto – ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 01 SHI Sul – ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 305 Sul – ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe Aspalha - ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe Varjão - ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 115 Norte - ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 316 Sul - ALUNOS e PROFESSORAS
Escola Classe 108 Sul - ALUNOS e PROFESSORAS
mateus e yliian adorei voceis na escola CLASSE 01 SHI SUL valeu GUILHERME
ResponderExcluirOi ! Adoramos o passeio,o ônibus e vocês(Gabriel e Mauricio).
ResponderExcluirTchau.
Com carinho Thallyta e Julya.
Escola Classe 308 Sul
Oi, sou a aluna Clara do quinto ano da Escola Classe 308 Sul.adorei o passeio!!!
ResponderExcluirUm grande beijo!(Gabriel e Mauricio).
Eu Miguel e Rafael, da Escola Classe 308, adoramos a trilha dos azulejos.
ResponderExcluirUM ABRAÇO.
Gostei das fotos e do trabalho de vocês ,obrigada por tudo e adorei o trabalho de vocês.
ResponderExcluirObrigado, Maurício e Gabriel.
Beijos, Mikaelly da EC.308 sul.
Gostei do trabalho e do passeio, obrigado pelo ônibus, era muito confortável.
ResponderExcluirQueria agradecer ao gabriel e ao mauricio, beijos !!
Daniel e Ranya da escola classe 308 sul 5 ano b.
OI! Adoramos o passeio e Ônibus vip, um abraço [gabriel e mauricio]
ResponderExcluirNATHALIE Escola Classe 308 sul